O Senhor dos Exércitos está conosco.

terça-feira, 1 de março de 2011

Último Grau da Depravação - deleitar-se com a concupiscência e a iniquidade dos outros.

Não praticar o pecado mas consentir, traz a mesma condenação?

 Romanos 1.32 diz: "os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem".



          A última palavra de Paulo sobre a pecaminosidade humana tem haver com a condenação, por Deus, de uma condição do ser humano merecedora de maior juízo do que a própria prática do pecado, isto é, apoiar, aprovar e incentivar o mal, sentindo prazer nas práticas imorais dos outros. Esse é o derradeiro grau da depravação - deleitar-se com a concupiscência e a iniquidade dos outros. E o pecado como forma de entretenimento.
          A Palavra consentem (gr. suneudokeo), significa concordar, consentir ou solidarizar-se, indicando o prazer imodesto nos pecados dos outros, ora prevalecente na sociedade humana. Em nossos dias, sabemos quão grandes danos são produzidos pelas cenas imorais que dominam a mídia do entretenimento; mesmo assim, muitos que se dizem cristãos, consentem nisso, sentindo prazer. Quem se diverte, olhando outras pessoas pecarem e cometerem atos malignos, mesmo sem os praticar pessoalmente, receberá a mesma condenação divina que aqueles que a cometem.
          Logo, aqueles que (especialmente os que professam a fé em Cristo) que se divertem com as práticas imorais dos outros, mesmo sem cometê-las, contribuem diretamente para predispor a opinião pública à imoralidade e, portanto, à corrupção e, por fim, à condenação eterna de um número infinito de pessoas. Esse pecado é digno de morte (v. 32) e será desmacarado e condenado no dia do Juízo (2 Ts 2.12).
          No capítulo 1 de Romanos, Paulo mostrou que os gentios entregaram-se à prática do pecado. Agora, no capítulo 2, ele demonstra que os judeus praticam as mesmas coisas e, igualmente, precisam da salvação em Cristo. Como disse Jesus: "Hipócritas, que coais um mosquito e engolis um camelo... como escapareis da condenação do inferno?"
          Uma pessoa, antes de procurar melhorar os outros, deve melhorar a si mesma, abandonando os seus próprios pecados. Igrejas que se esforçam em levar à sociedade ímpia a observar os padrões bíblicos, enquanto elas, por sua cegueira espiritual, não veem o mundanismo e a imoralidade entre os seus próprios membros, deve submeter-se a sondagem divina e mudar o que for preciso, segundo a vontade de Deus. 
Deus não é menino, e conhece a sinceridade dos nossos corações.


          Quando aceitamos a Cristo, a primeira obra do Espírito em nós é a regeneração. Ela acontece na momento em que nos entregamos ao Senhor, e o aceitamos como nosso único e suficiente salvador. Nosso nome é automaticamente escrito no Livro da Vida. Alcançamos a salvação naquele momento. A boca confessou e no coração se creu na vida e ressurreição de Cristo.
          O ladrão na cruz confessou a Jesus como seu Senhor, e foi salvo. Ele disse: "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino". Aqui, o ladrão reconheceu que Jesus era o Senhor e que poderia salvá-lo, assim como tinha um reino que ele gostaria de conhecer e entrar. Reino este, que somente Jesus poderia fazê-lo conhecer.
          E entrou, pois Jesus lhe disse: "Ainda hoje, estarás comigo no paraíso".
          Jesus o salvou!!!!!!!!!!! E na hora da morte!
          Mas para os que ainda ficaram, há uma caminhada.
          A segunda obra do Espírito na vida do cristão, após a regeneração, é a santificação. Esta é diária, e precisamos cooperar com o Espírito em obediência e renúncia, até o dia em que também seremos chamados por Ele para morarmos no Céu com Jesus para sempre.
          I Cor 3.1, mostra que um dos problemas da igreja de Corinto era sua tentativa de desfrutar das bençãos de Deus e ao mesmo tempo recusar separar-se do mundo.
          Dirigentes, ministros de Deus responsáveis por servir ao povo do Senhor com Sua Palavra, ensinando-os a verdade, deixavam os novos crentes permanecer nas congregações sem abandonarem muitas de suas práticas pecaminosas.
          Jesus adverte que qualquer igreja que tolera dentro de sua comunhão as práticas iníquas deste mundo ou distorção da verdade bíblica, será rejeitada por Ele e perderá seu lugar no reino de Deus. À tal igreja, o Espírito Santo chama ao arrependimento sincero, à separação do mundo e a "aperfeiçoar a santificação no temor de Deus" (2 Co 7.1).


          Isto não quer dizer, em absoluto, que devemos excluir, colocar pra fora, não considerar, aquele que pecou ou está na pratica do pecado conhecido. A estes devemos amar, procurar ganhar como a irmãos em Cristo, pois se trouxermos este que estava perdido e foi achado, cobrimos uma multidão de pecados. E aquele que está em pé, cuide que não caia.
          Vigiai e orai, para não cairdes em tentação, pois o vosso adversário anda em derredor, bramindo como um leão, procurando uma oportunidade para vos tragar. Viver em pecado e sem temor, é brincar com Deus! E este caminho leva-nos a morte. É como brincar na espuma da cachoeira, desatentos ao fato de que ali há um limo, e que pode ser tarde demais.


...e o povo não se corrompa, santidade ao Senhor!!!!!!!!!!
Sem santidade ninguém verá a Deus!